A partir de amanhã entra em vigor, finalmente, a nova lei do tabaco. No entanto, como estamos em Portugal, dúvido que a lei seja respeitada nos primeiros tempos. Nada que algumas queixas nos livros de reclamações de determinados estabelecimentos que não respeitem a lei não resolva.
Seja como for, é um primeiro passo para que os não fumadores sejam protegidos daqueles que fumam, e insistem que são livres para o fazer. É pena que não saibam, ou não queiram saber, que a sua liberdade acaba onde começa a dos outros.
Os piores locais são os centros comerciais e os restaurantes. Segundo a nova lei, estabelecimentos com menos de 100m2 podem ter uma zona para não fumadores se tiverem um sistema de ventilação ou extracção de ar eficazes. O problema é que os sistemas eficazes são bastante caros e possivelmente não estão ao alcance de qualquer proprietário de restaurante. Além disso, subsistem dúvidas sobre a sua "eficácia".
Nos estabelecimentos com mais de 100m2 os proprietários podem definir uma zona até 30% para fumadores ou então uma zona separada que não pode ter mais de 40% da área total do estabelecimento.
Os fumadores queixam-se de que a nova lei é demasiado dura. É verdade, mas se isso acontece é porque durante estes últimos anos pensaram primeiro no seu vício enquanto os casos de cancro nos pulmões, cavidade oral, faringe, laringe, pâncreas aumentava entre os não fumadores (mas existem fumadores com consciência que o seu fumo incomoda os outros e têm o cuidado de se afastar ou ir fumar para outro lado. Infelizmente não são a maioria).
Oito horas de fumo passivo equivalem a 15 cigarros.
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